Você sabia que o ritmo da sua respiração afeta a sua memória?
Respirar é um ato simples e involuntário. Por isso, perder a consciência de nossa respiração é muito fácil. No entanto, é um dos aspectos que mais precisamos prestar atenção para alcançar o equilíbrio.
Enquanto respiramos profundamente, puxando o ar pelo nariz e soltando pela boca, temos consciência maior do momento presente. Em uma realidade onde estamos constantemente pressionados por metas, a ansiedade faz a mente viver no futuro.
Um estudo inédito mostrou que a respiração tem tudo a ver com as atividades elétricas do cérebro humano. Isso impacta diretamente os julgamentos emocionais e a lembrança das memórias.
Continue até o final para saber mais detalhes sobre como o ritmo da sua respiração afeta sua memória.
O estudo
Pesquisadores da Northwestern Medicine avaliaram 60 indivíduos diante de decisões que deviam ser tomadas instantaneamente. Enquanto isso, a respiração era monitorada.
Os cientistas mostravam a esses voluntários imagens de rostos expressando fortes emoções. Eles precisavam responder o mais rápido possível o que representava cada expressão (raiva, medo, surpresa, etc).
Nesse experimento, ficou claro que a atividade cerebral do participante era muito diferente se comparada a inalação com a exalação. A respiração também era alternada conforme a emoção da fotografia apresentada.
A conclusão foi de que, quando o ser humano fica ansioso, seu organismo reage imediatamente com a respiração ofegante. Isso porque um mecanismo de sobrevivência é ativado: a respiração acelera para fazer que o corpo encontre uma solução mais rápida.
Assim, quando a respiração respeitava a ordem de entrar pelo nariz e sair pela boca, o indivíduo fica mais centrado e menos distraído. A respiração tem papel essencial nesse processo.
O que acontece no cérebro?
Enquanto inspiramos, são estimulados os neurônios do córtex olfativo, a amígdala e o hipocampo em todo o sistema límbico, área do cérebro responsável por controlar nossas emoções, gerenciar nosso aprendizado e nossa memória.
Ao observar as fotografias durante a inalação, as expressões de medo foram mais rapidamente identificadas entre os voluntários. Por outro lado, as fotografias que mostravam rostos de surpresa eram identificadas mais rapidamente no momento da exalação.
Já para avaliar a memória em si, os mesmos participantes eram expostos a imagens de objetos e foi pedido que guardassem para lembrar mais tarde. Os cientistas comprovaram que a recordação era mais clara se, no contato com a foto, o indivíduo estivesse inalando o ar.
De acordo com o autor sênior da pesquisa, o professor de neurociência Jay Gottfried, ao fazer o movimento de inalação, o ser humano sincroniza as oscilações cerebrais através da rede límbica.
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