Vitamina D: saúde, longevidade e qualidade de vida

Depois do sucesso que foi a #SemanadavitaminaD na minha página do Facebook, resolvi compilar os assuntos comentados neste artigo, para facilitar a leitura e a busca pelo assunto.

Para aqueles que ainda não estão familiarizados com a vitamina D, aconselho iniciar a leitura a partir de outro artigo: Tomar sol faz bem? O que você precisa saber sobre a Vitamina D

O sol além de ser fonte de luz é fonte de vida.

Em primeiro lugar, atualmente as indústrias têm insistido em fazer do sol um vilão para a saúde, incluindo protetores solares na vida das pessoas como sinônimo de saúde e prevenção absoluta.

Esse fenômeno acabou por criar gerações de pessoas apavoradas com a incidência solar, que fugindo do sol acabam por fugir, consequentemente, da oportunidade de uma maior qualidade de vida.

Sintomas da falta de vitamina D

Em primeiro lugar, a vitamina D é essencial para a execução de mais de 85 funções do organismo. Além disso, é responsável pela ativação de mais de 2000 genes funcionais.

10% dos nossos genes funcionais estão metabolicamente ligados à vitamina disponível pela luz solar. Mas, infelizmente, nossa sociedade atual sofre de uma pandemia de hipovitaminose D, portanto, falta da vitamina.

Essa falta é provocada pelos profissionais que induzem à força o uso constante de produtos que bloqueiam a incidência dos raios solares no corpo humano, tão valiosos para o corpo.

Existem muitos outros produtos do cotidiano que não colaboram com nossa saúde e nem imaginamos. Falo mais sobre isso no artigo Em um Mundo Tóxico, Como Não Ser Contaminado?

Faça o teste: quantos destes sintomas já viraram rotina e são comumente denominados “sem causas aparentes”?

  •  Ficar doente regularmente, contrair infecções com facilidade
  •  Dor nos ossos ou nas costas
  •  Recuperação lenta após cirurgias, cicatrização lenta
  •  Perda óssea
  •  Dores musculares
  •  Calvície
  •  Dificuldade de controlar o apetite e manter o peso
  • Tristeza, desmotivação
  •  Depressão

Agora vamos refletir a respeito da quantidade de drogas químicas e tratamentos agressivos que são utilizados para o tratamento dos sintomas acima mencionados.

Provavelmente, tais sintomas são erroneamente diagnosticados e poderiam ser resolvidos ou evitados tão somente pela dedicação de alguns minutos por dia no sol.

Quer conhecer uma parte da lista (que continua a crescer) de doenças atreladas à deficiência de Vitamina D?

  • Câncer de Mama
  • Diabetes
  • Hipertensão
  • Doença Cardíaca
  • Esclerose Múltipla
  • Câncer de Ovário
  • Osteomalávia
  • Osteoporose
  • Câncer de Próstata
  • Psoríase
  • Raquitismo
  • Doença Afetiva Sazonal
  • Perda de dentes
  • Tuberculose
  • Depressão

Agora sabemos como a vitamina D está relacionada com diversos fatores do organismo. Nos próximos tópicos, abordarei algumas questões específicas que merecem explanação.

Performance mental

Sabe-se que existem receptores de Vitamina D no hipocampo e no sistema nervoso central do organismo humano. Contudo, possuímos receptores para esta vitamina em todas as células do corpo.

A vitamina D ativa as enzimas cerebrais e o fluido cerebrospinal que estão envolvidos diretamente na síntese de neurotransmissores.

Além disso, também está diretamente ligada ao crescimento dos nervos. Estudos laboratoriais sugerem que a vitamina D protege os neurônios e reduz inflamações.

E quanto ao desempenho mental e cognitivo?

Estudo conduzido pela Universidade de Cambridge analisou os níveis de vitamina D em mais de 1.700 homens e mulheres ingleses, a partir dos 65 anos de idade.

Os pacientes foram divididos em grupos conforme seus níveis de concentração da vitamina: severamente deficientes, deficientes, insuficientes e adequados.

Em seguida, foram submetidos à exames cognitivos.

Como resultado, os grupos com menores níveis de vitamina D foram os que apresentaram as menores pontuações nos testes de capacidades mentais.

Na verdade, quando comparados àqueles indivíduos com níveis considerados adequados, as pessoas com os níveis mais baixos de vitamina D demonstraram riscos duplamente maiores de desenvolverem incapacidades cognitivas.

Em um segundo estudo conduzido pela Universidade de Manchester, na Inglaterra, foi analisado mais de 3,100 homens (entre 40 e 79 anos) em oito países diferentes.

Novamente, os indivíduos com os menores níveis da Vitamina D demonstraram possuir capacidades de processamento de informações mais lentas, especialmente dentre os que estavam na faixa acima dos 60.

Uma vez que a deficiência cognitiva é uma percursora de demência e alzheimer, entender o funcionamento e ligação da vitamina D com o desempenho mental é de extrema importância para a prevenção de complicações.

Câncer e vitamina D

Uma nova pesquisa aponta que manter bons níveis de Vitamina D pode diminuir o risco de câncer. Devido a esse fato, irei explanar sobre o assunto.

Em 1980, Garland, PhD, associou a deficiência de vitamina D ao desenvolvimento de certos tipos de cânceres.

Neste estudo foi concluído que as pessoas que moram em latitudes mais altas e pegam menos sol consequentemente possuem mais chances de possuir deficiências de Vitamina D.

Este mesmo grupo também apresentou taxas mais altas de câncer de cólon, mama, pulmão e bexiga.

Níveis elevados de Vitamina D estão associados a uma diminuição do risco de câncer.

É o que foi descoberto em um novo estudo dos Estados Unidos, Universidade da Califórnia.

Os pesquisadores procuraram identificar o nível de 25-hidroxivitamina D3 necessário no sangue para reduzir efetivamente o risco de câncer.

Para chegar a essa conclusão, dados de duas pesquisas foram combinados e dados de mais de 1.300 mulheres foram analisados.

Eles então combinaram os dois estudos e obtiveram um tamanho de amostra maior, bem como uma gama maior de níveis de soro sanguíneo de 25-hidroxivitamina D3.

Foi descoberto que a incidência de câncer diminuiu com um marcador maior 25 (OH) D.

Ou seja, mulheres com concentrações de 25-OH Vitamina D3 de 40 ng/ml ou mais tiveram um risco 67% menor de câncer do que as mulheres com níveis de 20 ng/ml ou menos.

Este estudo esclarece que o risco reduzido de câncer se torna mensurável em 40 ng/ml, com benefícios adicionais em níveis mais elevados.

Aumentar as concentrações de 25-OH Vitamina D3 para um mínimo de 40 ng/ml na população geral provavelmente reduziria significativamente as taxas de câncer e, consequentemente, de mortalidades.

A intenção é mostrar que investir na prevenção, em vez do diagnóstico precoce ou no tratamento, é especialmente relevante para diminuir a atual tendência mundial de incidência de câncer!

Vitamina D e fertilidade

Aquelas que estão buscando a maternidade também devem ficar atentas aos raios solares.

A publicação da revista BioMed Research International (Preconception care, 2016) destacou alguns nutrientes fundamentais no período da gestação, com destaque especial para a Vitamina D.

A vitamina D está envolvida na expressão e regulação de mais de 2.700 genes diferentes!

Sua atuação junto ao sistema imunológico cria condições para que o embrião seja bem aceito pelo organismo, seja através de gestação espontânea ou mesmo in vitro.

A vitamina D apresenta enzimas envolvidas no metabolismo de todo o aparelho reprodutor feminino, e seus níveis inadequados podem estar relacionados com a infertilidade, incluindo:

  • Endometriose
  • Miomatose uterina (miomas)
  • Anovulação crônica (Síndrome dos Ovários Policísticos)
  • Baixa qualidade dos óvulos

Os níveis também devem ter acompanhamento durante a gestação. O estudo destacou que níveis maternos abaixo do recomendado estavam presentes em casos de:

  • Crescimento intrauterino retardado (CIUR)
  • Diabetes gestacional
  • Parto prematuro
  • Depressão pós parto
  • Aborto espontâneo
  • Desordens hipertensas gestacionais

Portanto, além de uma alimentação equilibrada e saudável, banhos de sol diariamente sem o uso de bloqueadores solares em horários adequados são muito benéficos.

Em alguns casos, pode ser recomendada a suplementação após avaliação médica e nutricional especializada.

Controle de peso

Alguns estudos já indicam que a vitamina D possui uma boa relação com perda de peso. A vitamina D é uma forte neuro protetora e reguladora da produção de serotonina no organismo.

A serotonina, por sua vez, é um neurotransmissor importantíssimo e responsável, entre outras coisas, por:

  •  Regular o humor; combater depressão e outros distúrbios associados
  • Apetite e sensação de saciedade
  • Regular e conferir qualidade ao sono

Indivíduos com níveis adequados de serotonina possuem maior facilidade em se sentirem saciados.

Aquela vontade incontrolável de comer doces pode indicar um desequilíbrio na produção de serotonina!

Não raro, indivíduos com quadros de sobrepeso, obesidade, compulsões alimentares, ansiedade e afins demonstram baixos níveis do neurotransmissor e, além disso, de Vitamina D em seus organismos.

A serotonina ainda está ligada ao bem-estar, auto estima e motivação: ingredientes indispensáveis para quem busca um emagrecimento saudável e duradouro!

Diversos estudos vêm pesquisando a respeito do comportamento da Vitamina D diante de estratégias de manutenção e perda de peso.

Algumas teorias levantadas sugerem que a vitamina D possui propriedades que causam redução na produção de células de gordura no corpo. Além disso, auxilia na diminuição do seu armazenamento.

Outros estudos ainda demonstram a relação entre altos níveis de vitamina D e a produção elevada de testosterona.

Sabe-se que baixos níveis desse hormônio estão relacionados à flacidez e dificuldade em ganhar massa magra, além de mais uma série de disfunções metabólicas.

O hábito de aproveitar o sol deve ser acompanhado de uma alimentação equilibrada, balanceada, com todos os micro e macro nutrientes responsáveis por gerar energia e fortalecer o organismo.

Sobretudo, a prática de exercícios deve ser uma constante. Ao ar livre melhor ainda, pois unem-se todos os benefícios do esporte com a absorção de vitamina D.

Gripes e resfriados

Quando uma pessoa é infectada por um vírus ou bioagente patogênico, ela só consegue responder adequadamente a este invasor se o corpo produzir uma proteína chamada peptídeo.

Os peptídeos são antimicrobianos que possibilitam a ruptura da “capa” destes invasores, processo vital para que o sistema imunológico entre em contato direto com o bioagente agressor e passe a atacá-lo.

Vitamina D é moduladora de produção de peptídeos

Uma meta-análise verificou dados de 11.321 participantes, com idades entre 0 e 95 anos, em 25 estudos clínicos ao redor de 14 países (incluindo Reino Unido, Estados Unidos, Japão, India, Afeganistão, Bélgica, Itália, Austrália e Canadá).

O objetivo era analisar a influência da suplementação com Vitamina D em relação às infecções do trato respiratório (que variavam entre simples espirros até quadros de pneumonia).

Como resultado, observou-se que a suplementação da vitamina foi considerada uma estratégia segura de prevenção contra infecções respiratórias, especialmente dentre aqueles indivíduos que possuíam deficiências consideráveis de Vitamina D.

Portanto, os raios solares estão diretamente ligados ao sistema de defesa e podem ser muito benéficos para nossa saúde.

Depressão

Geralmente caracterizada por estados mentais dominados por pensamentos e sensações negativas, baixa auto-estima, ansiedade ou angústia, a depressão pode apresentar evolução na complexidade dos sintomas ao longo da vida.

Além disso, a depressão pode impedir a realização de tarefas comuns como trabalho e escola, além de estar acompanhada de outras doenças como bulimia, anorexia, entre outras.

Nesses casos, é muito importante observar os aspectos biológicos que permeiam os comportamentos humanos.

Nossos sentimentos são consequências de uma série de reações que acontecem no organismo, principalmente no cérebro.

Essas reações dependem da presença de estruturas biológicas como células e órgãos, mas também da presença dos neurotransmissores ou neuro reguladores.

Se essas substâncias não estiverem agindo corretamente, nosso comportamento será diferente do que é considerado normal. A insuficiência dos neurotransmissores podem causar diversas patologias neurológicas, como a depressão.

A Vitamina D, como neuro protetora, consegue através das suas vias antioxidantes proteger o cérebro dos efeitos negativos que níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias (observadas em quadros depressivos) causam no órgão.

Pessoas com deficiência de Vitamina D normalmente apresentarão os seguintes sintomas:

  • Desânimo
  • Tristeza
  • Irritabilidade
  • Flutuação de Humor
  • Falta de iniciativa

Níveis baixos de Vitamina D são determinantes para o desenvolvimento de depressão sazonal.

A depressão sazonal ocorre quando sintomas reaparecem a cada ano, geralmente no outono e inverno, exatamente as épocas nas quais as pessoas, provavelmente, tem menos contato com a luz solar.

Em estudo apresentado durante o Endocrine Society’s 94th Annual Meeting and Expo em Houston, EUA, foram analisados os efeitos da suplementação de Vitamina D em três pacientes mulheres diagnosticadas com depressão.

As três apresentavam níveis baixos da vitamina (variando de 8,9 a 14,5 ng/mL) e receberam suplementação ao longo de oito a doze semanas.

Após o experimento, as três relataram melhorias significativas em seu estado depressivo através do Inventário de Depressão de Beck (BDI) – um dos instrumentos mais utilizados para se medir a severidade de quadros depressivos.

Os autores do estudo concluíram que a suplementação com a vitamina pode ser uma estratégia complementar efetiva e de baixo custo para o tratamento da depressão.

Redução de risco de menopausa precoce

Em estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, a suplementação de Vitamina D pode auxiliar a reduzir o risco da menopausa precoce.

Entende-se por menopausa precoce aquela que ocorre antes dos 45 anos de idade, trazendo consigo os riscos maiores de desenvolvimento de osteoporose, Alzheimer, doenças cardíacas e infertilidade.

Uma mulher que entra na fase da menopausa precocemente, aos 40 anos, por exemplo, consequentemente poderá enfrentar problemas de infertilidade já aos 30 anos!

Para passar pela fase da menopausa com mais saúde também é necessário contar com outra grande aliada: a atividade física. Te convido a ler essa matéria para entender mais sobre o assunto!

Relação da vitamina D e o retardo do envelhecimento dos ovários e da capacidade reprodutiva feminina.

Segundo autores, a vitamina possui a capacidade de acelerar a produção de hormônios que inibem esse envelhecimento.

Os resultados levaram em conta o estilo de vida das mulheres analisadas (incluindo idade, peso, hábito de fumar) e foram determinantes:

Aquelas que consumiram as maiores quantidades da vitamina apresentaram consideráveis 17% menos chance de desenvolver quadros de menopausa precoce quando comparadas àquelas que consumiram as menores quantidades.

O estudo é de extrema importância na identificação de fatores que podem levar à prevenção mais efetiva da condição que estima-se afetar 1 em cada 10 mulheres atualmente.

Enquanto não foram identificados muitos fatores modificáveis (ou seja, que as mulheres podem ativamente colocar em prática durante a vida) para prevenir a menopausa precoce, evidências continuam apontando para altos níveis da Vitamina D como possível aliada!

Ainda são poucas as pessoas que conhecem a ligação da vitamina D com os mais de 80 processos metabólicos do organismo, e os tantos mais que vão sendo aos poucos identificados como no estudo acima.

A maneira mais simples de se “consumir” Vitamina D é absolutamente gratuita e, portanto, está ao alcance de qualquer um. Com moderação e responsabilidade, devemos usar e abusar dos banhos de sol.

Deixei para o fim uma dúvida que acredito ter surgido durante a leitura:

Excesso de vitamina D faz mal?

Obviamente, qualquer excesso faz mal.

Níveis alarmantes de Vitamina D no organismo podem ocasionar alguns problemas, não em decorrência da vitamina em si, mas dos níveis de CÁLCIO que aumentam simultaneamente.

Dentre eles, distúrbios digestivos, náuseas, dores de estômago, confusão mental, tonturas, fadiga, micção frequente, perda de apetite e insuficiência renal.

Apesar da quantidade de pessoas fazendo hoje uso da suplementação com cápsulas oleosas de vitamina D, tais sintomas são raros.

Por que?

Porque é muito difícil levar o organismo aos níveis exagerados de vitamina D que causariam esses tipos de problemas.

Além disso, a grande maioria é ocasionada por episódios de suplementação exagerada e incorreta em casos muito específicos.

Para se ter uma ideia, um estudo conduzido ao longo de uma década com dados de mais de 20 mil indivíduos verificou que, destes, apenas 37 pessoas apresentavam níveis de Vitamina D acima dos 100 mg/ml (recomendado como limite superior).

(Leia aqui https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25939935)

Submeter-se aos raios solares em horários adequados, por 10 ou 20 minutos diários não fará, de forma alguma, com que seus níveis escalem a ponto de desenvolver qualquer tipo de toxicidade ou problema!

Ao contrário, fará muito bem para suas células e para o corpo no geral.

O fundamental é que se tente aproveitar pelo menos um pouco de sol diariamente, e se isso não for possível, procure um médico que saiba lhe avaliar e orientar a suplementação adequada para seu caso individual.

Retome as rédeas da sua vida

Busque mais qualidade de vida em todos os âmbitos! Reescreva sua história e crie uma vida mais saudável, protegida contra doenças, motivada e com plenas capacidades físicas e mentais.

O meu desejo é que as pessoas vivam cada vez mais e melhor!

Por isso, deixo essa matéria para dar segmento à sua leitura: As 5 Dicas para Longevidade: Vivendo Mais (e Melhor)

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Até a próxima!

Victor Sorrentino 

 

  • Fontes de estudos que foram utilizados nessa matéria:

Vitamin D supplementation to prevent acute respiratory tract infections: systematic review and meta-analysis of individual participant data
BMJ 2017; 356 doi: https://doi.org/10.1136/bmj.i6583 (Published 15 February 2017)

Vitamin D and calcium intake and risk of early menopause: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28490509

Vitamina D e a depressão: http://rsaude.com.br/londrina/materia/a-vitamina-d-e-a-depressao/10096

Vitamina D reduz risco de menopausa precoce, revela estudo: https://veja.abril.com.br/saude/vitamina-d-reduz-risco-de-menopausa-precoce-revela-estudo/#

Vitamin D supplementation to prevent acute respiratory tract infections: systematic review and meta-analysis of individual participant data: https://www.bmj.com/content/356/bmj.i6583

Does Vitamin D Improve Brain Function? https://www.scientificamerican.com/article/does-d-make-a-difference/

 

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